“Só o Messias pode substituir Netanyahu”, afirma cunhado do primeiro-ministro de Israel
Declaração fortalece aura em torno de Netanyahu e reforça debates sobre liderança em tempos de crise
Por Administrador
Publicado em 30/07/2025 08:22
RELIGIÃO

 

Em meio à crescente pressão política e social em Israel, uma declaração do Dr. Hagai Ben-Artzi, cunhado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e reconhecido estudioso da Bíblia, chamou atenção ao afirmar que “só o Messias pode substituir Netanyahu. A frase, de forte carga simbólica, foi interpretada por analistas como um sinal de confiança absoluta na liderança de Netanyahu e também um apelo à fé e ao destino do Estado de Israel em um momento de intensos desafios internos e externos.

A presença de figuras da família de Netanyahu, com influência religiosa e acadêmica, soma-se à tradição de debates sobre a legitimidade e o papel dos líderes em Israel. Para apoiadores, tal afirmação serve como um reforço moral ao premiê, especialmente em um cenário de guerras e turbulências políticas. Críticos, porém, apontam a declaração como expressão de um culto à personalidade, que pode dificultar a renovação política e a busca de alternativas democráticas dentro do país.

Benjamin Netanyahu é reconhecido por seu estilo de liderança firme e postura conservadora frente a temas como segurança e diplomacia. Em seus longos mandatos, consolidou-se como a figura mais duradoura do governo israelense, tornando-se símbolo de estabilidade para alguns setores e alvo de protestos para outros. Sua trajetória foi marcada tanto por avanços econômicos quanto por episódios de acusações jurídicas e críticas diante de crises de segurança nacional.

A fala do cunhado acrescenta um componente religioso ao já complexo quadro político israelense, onde a mistura de tradição, fé e liderança nacional é frequentemente tema de debates. Em um país de identidade historicamente ligada à promessa messiânica, declarações como essa contribuem para a polarização, servindo de combustível para discussões sobre a sucessão e o futuro do Estado de Israel diante de seus desafios atuais e históricos.

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