O governo do presidente Donald Trump está avaliando uma proposta de reality show em que imigrantes competiriam por cidadania americana. A ideia, apresentada pelo produtor canadense Rob Worsoff, envolve 12 participantes que chegariam à Ilha Ellis, em Nova York, e viajariam pelos Estados Unidos em um trem chamado "The American". Durante o percurso, enfrentariam desafios baseados em tradições e costumes americanos, como garimpar ouro em San Francisco, montar um carro Ford em Detroit e cortar madeira em Wisconsin.
Cada episódio incluiria um "desafio de herança cultural", um "desafio de eliminação", uma "reunião em assembleia" e uma "votação final". O vencedor seria naturalizado cidadão americano em uma cerimônia no Capitólio, em Washington. A proposta está nos estágios iniciais de avaliação pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) e ainda não foi aprovada nem rejeitada.
A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, negou envolvimento com o projeto, apesar de relatos anteriores sugerirem o contrário. O DHS afirmou que recebe diversas propostas de programas de televisão anualmente e que todas passam por um processo rigoroso de avaliação.
Críticos argumentam que transformar o processo de cidadania em uma competição televisiva é insensível e desumanizante, especialmente considerando as políticas rigorosas de imigração da administração Trump. No entanto, Worsoff defende que o programa seria uma celebração do que significa ser americano e que nenhum participante seria deportado por não vencer a competição.